Depois de pesar os prós e os contras, de analisar o calendário, e de reflectir sobre os três grandes, deixei aqui uma afirmação: morava em Guimarães o último grande obstáculo do Porto à conquista do tetracampeonato.
Pela tradicional dificuldade em jogar no D.Afonso Henriques, pela recente rivalidade entre as duas equipas e consequente ambiente envolvente, pela valia do adversário e recente crescimento enquanto equipa e finalmente pela conjectura actual, depois de uma semana com jogos de Selecções e a três dias do confronto com o Man Utd, algo que obrigaria Jesualdo Ferreira a fazer alguma gestão da equipa. Nada disto seria pouco.
Dificuldades exacerbadas pelo golo de Roberto, um pouco contra a corrente do jogo, após entrada forte do Porto. A verdade é que mesmo sem Fucile, Lucho, Rodriguez ou Lisandro (quatro titulares indiscutíveis), a equipa deu mostras de toda a sua qualidade, suportada por um Hulk que fez aquela que considero a melhor e mais completa exibição no campeonato, por um Raul Meireles que cresce a olhos vistos, e por dois argentinos (Farías e Mariano) que apesar de mal amados no reino do Dragão, são de uma utilidade imensa. No final, uma vitória inquestionável, suportada por movimentos colectivos excelentes, resultantes de um processo de treino eficaz.
Se recuarmos uns meses, recordamos que na pré-época, mesmo sendo o Porto detentor do título, muitas desconfianças se abatiam sobre a equipa. Porque Bosingwa, Assunção e Quaresma saíram, porque os praticamente desconhecidos Sapunaru, Fernando e Hulk chegaram. Porque o Sporting apresentava uma estabilidade importante, porque o Benfica fazia desfilar grandes nomes. Desconfianças essas que aumentaram quase exponencialmente após os desaires com Leixões e Naval no campeonato, Arsenal e Dynamo Kiev na Liga dos Campeões.
Imunes ao que os rodeava, Jesualdo Ferreira e a sua estrutura próxima, nunca perderam o rumo. Confiantes nos activos, na sua evolução, na linha traçada no início da época. Hoje percebe-se que a aposta foi ganha. O Porto atingiu, pela primeira vez desde Mourinho, os quartos de final da Champions, ao mesmo tempo que a final da Taça de Portugal e o título estão 'ao virar da esquina'.
De resto, importa reflectir sobre um ponto: a evolução. Olhamos para o Sporting e constatamos alguma estagnação, que parece vir desde o início da época. Pensamos no Benfica e vemos que a equipa ao invés de crescer, tem regredido. O Porto, por sua vez, segue a tendência que positivamente é mais natural: tem evoluído de mês para mês. Terminará em Maio este processo que permite ao FCP chegar na frente no final desta temporada, e iniciar a próxima um passo à frente dos concorrentes directos. Nada de anormal portanto.
Pela tradicional dificuldade em jogar no D.Afonso Henriques, pela recente rivalidade entre as duas equipas e consequente ambiente envolvente, pela valia do adversário e recente crescimento enquanto equipa e finalmente pela conjectura actual, depois de uma semana com jogos de Selecções e a três dias do confronto com o Man Utd, algo que obrigaria Jesualdo Ferreira a fazer alguma gestão da equipa. Nada disto seria pouco.
Dificuldades exacerbadas pelo golo de Roberto, um pouco contra a corrente do jogo, após entrada forte do Porto. A verdade é que mesmo sem Fucile, Lucho, Rodriguez ou Lisandro (quatro titulares indiscutíveis), a equipa deu mostras de toda a sua qualidade, suportada por um Hulk que fez aquela que considero a melhor e mais completa exibição no campeonato, por um Raul Meireles que cresce a olhos vistos, e por dois argentinos (Farías e Mariano) que apesar de mal amados no reino do Dragão, são de uma utilidade imensa. No final, uma vitória inquestionável, suportada por movimentos colectivos excelentes, resultantes de um processo de treino eficaz.
Se recuarmos uns meses, recordamos que na pré-época, mesmo sendo o Porto detentor do título, muitas desconfianças se abatiam sobre a equipa. Porque Bosingwa, Assunção e Quaresma saíram, porque os praticamente desconhecidos Sapunaru, Fernando e Hulk chegaram. Porque o Sporting apresentava uma estabilidade importante, porque o Benfica fazia desfilar grandes nomes. Desconfianças essas que aumentaram quase exponencialmente após os desaires com Leixões e Naval no campeonato, Arsenal e Dynamo Kiev na Liga dos Campeões.
Imunes ao que os rodeava, Jesualdo Ferreira e a sua estrutura próxima, nunca perderam o rumo. Confiantes nos activos, na sua evolução, na linha traçada no início da época. Hoje percebe-se que a aposta foi ganha. O Porto atingiu, pela primeira vez desde Mourinho, os quartos de final da Champions, ao mesmo tempo que a final da Taça de Portugal e o título estão 'ao virar da esquina'.
De resto, importa reflectir sobre um ponto: a evolução. Olhamos para o Sporting e constatamos alguma estagnação, que parece vir desde o início da época. Pensamos no Benfica e vemos que a equipa ao invés de crescer, tem regredido. O Porto, por sua vez, segue a tendência que positivamente é mais natural: tem evoluído de mês para mês. Terminará em Maio este processo que permite ao FCP chegar na frente no final desta temporada, e iniciar a próxima um passo à frente dos concorrentes directos. Nada de anormal portanto.
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