Entre a última jornada do campeonato e a última jornada das Selecções, Sporting e Benfica sofreram um rude golpe nos princípios de jogo, pelos quais se vêm regendo na presente época. Pela perda de dois dos homens que melhor interpretavam essa forma de jogar, essencialmente no que diz respeito à vertente ofensiva.
A importância daquilo que se trabalhou na pré-época, e que se foi moldando com o decorrer do campeonato, desvanece-se em parte. Apesar de a conjectura, anteriormente negativa, retirar agora algum do peso que estas ausência podem ter, quer para Paulo Bento, quer para Quique Flores. Isto porque ambos os treinadores, tiveram, por força das circunstâncias, de em parte da época formatar a equipa para a ausência destes dois excelentes executantes. Paulo Bento e Vukcevic por questões disciplinares, Quique Flores e Suazo devido aos problemas físicos e à fadiga decorrente de constantes viagens para o hondurenho actuar pela sua equipa nacional.
São, muito embora sejam ambos jogadores de grande classe, situações com contornos relativamente diferentes. Apesar de conceder que indiscutivelmente, são péssimas notícias para os treinadores de Sporting e Benfica.
Paulo Bento deixará de contar, muito provavelmente até final da época, com o jogador do plantel mais capaz de desmontar os sistemas defensivos impostos pelos adversários. Especialmente em casa, perante equipas mais fechadas, quando a previsibilidade do seu losango se acentua. Vukcevic representa isso. O desequilíbrio, a força, o repentismo, a técnica, que muitas vezes dá o sal e a pimenta ao jogo de régua e esquadro do Sporting. E a capacidade, de que Paulo Bento tanto gosta, de desempenhar vários papéis, seja numa ala, no vértice ofensivo ou mesmo na frente de ataque. A partir de hoje, mais espaço para Pereirinha e Romagnoli. Mas um Sporting menos forte.
Quique Flores não estará mais feliz. Ou não fosse David Suazo o intérprete essencial para um bom aproveitamento do modelo que o espanhol preconizou. Sempre primeira opção nos jogos mais importantes, o hondurenho era o principal destinatário do processo ofensivo benfiquista. Sempre o disse, considero Suazo um óptimo jogador. Contudo, a demasiada 'dependência' que o Benfica tinha de si, levava a que a equipa desvirtuasse um pouco o ADN de equipa grande, e ao mesmo tempo, desaproveitasse Cardozo e Nuno Gomes.
Bola nas costas da defesa, muitos metros para progredir em velocidade, em movimentos verticais ou em diagonais em direcção à baliza, batendo os adversários mais com rapidez do que com técnica. Esse é o melhor Suazo, aquele que teve grande sucesso no Cagliari e nos primeiros tempos de Benfica, menos no Inter e na segunda metade do campeonato português, quando os treinadores perceberam melhor a sua forma de jogar. Em virtude dessas mesmas características, é-me difícil compreender que Quique faça de um jogador com as suas qualidades, a sua principal arma ofensiva. Especialmente quando o Benfica necessita maioritariamente de assumir o jogo, construindo em progressão. Nesse sentido, a lesão do hondurenho até pode ser uma notícia menos má para os benfiquistas. Isto se, no pouco que resta da época, Quique conseguir estabilizar um modelo solidamente alternativo. É difícil.
Estas lesões, representando um duro golpe para os rivais lisboetas, não deixa de ser uma boa notícia para o Porto. Que até pode não ser tão relevante assim se os dragões vencerem em Guimarães (num jogo onde Rodriguez e Lucho estão diminúidos, Lisandro castigado, e o Man Utd estará a quatro dias de distância). Naquele que, penso, será o último grande obstáculo à conquista do tetracampeonato.
A importância daquilo que se trabalhou na pré-época, e que se foi moldando com o decorrer do campeonato, desvanece-se em parte. Apesar de a conjectura, anteriormente negativa, retirar agora algum do peso que estas ausência podem ter, quer para Paulo Bento, quer para Quique Flores. Isto porque ambos os treinadores, tiveram, por força das circunstâncias, de em parte da época formatar a equipa para a ausência destes dois excelentes executantes. Paulo Bento e Vukcevic por questões disciplinares, Quique Flores e Suazo devido aos problemas físicos e à fadiga decorrente de constantes viagens para o hondurenho actuar pela sua equipa nacional.
São, muito embora sejam ambos jogadores de grande classe, situações com contornos relativamente diferentes. Apesar de conceder que indiscutivelmente, são péssimas notícias para os treinadores de Sporting e Benfica.
Paulo Bento deixará de contar, muito provavelmente até final da época, com o jogador do plantel mais capaz de desmontar os sistemas defensivos impostos pelos adversários. Especialmente em casa, perante equipas mais fechadas, quando a previsibilidade do seu losango se acentua. Vukcevic representa isso. O desequilíbrio, a força, o repentismo, a técnica, que muitas vezes dá o sal e a pimenta ao jogo de régua e esquadro do Sporting. E a capacidade, de que Paulo Bento tanto gosta, de desempenhar vários papéis, seja numa ala, no vértice ofensivo ou mesmo na frente de ataque. A partir de hoje, mais espaço para Pereirinha e Romagnoli. Mas um Sporting menos forte.
Quique Flores não estará mais feliz. Ou não fosse David Suazo o intérprete essencial para um bom aproveitamento do modelo que o espanhol preconizou. Sempre primeira opção nos jogos mais importantes, o hondurenho era o principal destinatário do processo ofensivo benfiquista. Sempre o disse, considero Suazo um óptimo jogador. Contudo, a demasiada 'dependência' que o Benfica tinha de si, levava a que a equipa desvirtuasse um pouco o ADN de equipa grande, e ao mesmo tempo, desaproveitasse Cardozo e Nuno Gomes.
Bola nas costas da defesa, muitos metros para progredir em velocidade, em movimentos verticais ou em diagonais em direcção à baliza, batendo os adversários mais com rapidez do que com técnica. Esse é o melhor Suazo, aquele que teve grande sucesso no Cagliari e nos primeiros tempos de Benfica, menos no Inter e na segunda metade do campeonato português, quando os treinadores perceberam melhor a sua forma de jogar. Em virtude dessas mesmas características, é-me difícil compreender que Quique faça de um jogador com as suas qualidades, a sua principal arma ofensiva. Especialmente quando o Benfica necessita maioritariamente de assumir o jogo, construindo em progressão. Nesse sentido, a lesão do hondurenho até pode ser uma notícia menos má para os benfiquistas. Isto se, no pouco que resta da época, Quique conseguir estabilizar um modelo solidamente alternativo. É difícil.
Estas lesões, representando um duro golpe para os rivais lisboetas, não deixa de ser uma boa notícia para o Porto. Que até pode não ser tão relevante assim se os dragões vencerem em Guimarães (num jogo onde Rodriguez e Lucho estão diminúidos, Lisandro castigado, e o Man Utd estará a quatro dias de distância). Naquele que, penso, será o último grande obstáculo à conquista do tetracampeonato.
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