O Milan é, aos olhos de muitos, o maior clube do mundo. É certo que esta afirmação pode ser polémica, especialmente quando pensamos em clubes como Liverpool e Real Madrid, ou mais recentemente em Manchester United ou Barcelona, mas o facto é que esta grandíssima 'societá' tem uma história riquíssima que os últimos anos não têm prestigiado.
Sendo certo que venceu a Liga dos Campeões há duas épocas atrás, os dois anos seguintes foram pobres a nível de competições europeias: duas vezes nos oitavos de final, na Champions e na UEFA. Pouco para um clube habituado a ser considerado um candidato palpável a vencer tudo. No Calcio o panorama é ainda mais negro - a última vitória data de 2003-2004, pouco antes do escândalo do 'Calciocaos' do qual o clube, mesmo escapando à despromoção, nunca se conseguiu recompor.
Se imaginássemos um gráfico sobre a performance do Milan nos últimos anos o seu traçado concerteza seria uma curva descendente, no sentido inverso à média de idades do seu plantel. Os 'rossonneri' têm adoptado nos últimos anos uma filosofia inerente à criação do 'MilanLab', mas esses frutos, neste elenco actual, parecem ter terminado. É necessário o surgimento de um novo ciclo, que funcione como alavanca para o regresso ao sucesso. Fazendo jus ao facto de ser o segundo maior clube italiano no que diz respeito à conquista de 'Scudettos' e Europeu no que diz respeito à prova rainha do futebol, a Liga dos Campeões. E honrando o históricos recente de jogadores como Van Basten, Gullit ou Rijkaard, Baresi, Costacurta ou Maldini.
Olhando aos rostos actuais do Milan, é pertinente perguntar se não terá já terminado o ciclo de Carlo Ancelotti, chegado ao comando da equipa em 2001. O italiano teve muito boas performances europeias, mas a nível interno tem de certa forma falhado, visto que conquistou apenas um campeonato em 8 anos à frente da equipa. Denota alguma falta de rasgo no banco e mesmo o modelo e sistema que aplica, parecem já estar de certa forma estanques e demasiado compartimentados, num 4x3x2x1 demasiado rígido. Para esse factor obviamente contribui o progressivo desgaste sofrido por alguns dos seus jogadores, especialmente no sector defensivo.
Na baliza, a renovação é premente. Dida, Kalac e Abiatti têm todos idade superior a 30 anos, e não apresentam índices qualitativos que façam jus ao clube. A defesa apresenta nomes como Zambrotta, Kaladze, Jankulovski ou Nesta (que passou praticamente toda a época lesionado) capazes de dar dimensão à equipa, mas homens como o grandíssimo Maldini ou Favalli estão a caminho da retirada. Bonera e Senderos por sua vez têm falta de estofo para este nível. À excelente contratação de Thiago Silva, devem somar-se mais uma ou duas de boa qualidade.
O meio-campo é bem constituído. Os mais defensivos Gattuso, Ambrosini ou Flamini, os centro campistas Pirlo e Beckham, ou os mais ofensivos Seedorf, Ronaldinho ou Kaká. Emerson está já um degrau abaixo do exigível, e os uruguaios Cardacio e Viudez são estrelas emergentes, com muito talento nos pés. Apesar de tudo, falta imaginação e criatividade para desequilibrar na ala, e atletas com estas características serão fundamentais.
No ataque, um jogador como Gilardino (transferido para a Fiorentina) encaixava bem para acompanhar Pato e Borriello, porque o matador Inzaghi caminha também ele para a retirada e Schevchenko nunca mais encontrou o seu futebol desde a passagem por Londres.
Marzoratti, Darmian, Antonini, Paloschi, Aubameyang ou Gourcuff (principalmente este) são rostos do futuro do clube, mas é indesmentível que o Milan será um dos protagonistas do próximo defeso. Ou não fosse um dos clubes mais ricos do mundo, e não estivessem os seus tiffosi (incluindo Berlusconi) sedentos de recuperar a glória e o domínio. Até porque na mesma cidade mora José Mourinho que vai tornar a tarefa é tudo menos fácil. A dúvida é só uma: num dos Calcios previsivelmente mais apaixonantes de sempre, 2009/2010 será para o Milan o 'ano zero' ou já o 'ano um'? Restam poucos meses para sabermos a resposta, mas o grande futebol estará de regresso a San Siro ao mesmo tempo que o rubro-negro vai voltar a estar na moda.
Sendo certo que venceu a Liga dos Campeões há duas épocas atrás, os dois anos seguintes foram pobres a nível de competições europeias: duas vezes nos oitavos de final, na Champions e na UEFA. Pouco para um clube habituado a ser considerado um candidato palpável a vencer tudo. No Calcio o panorama é ainda mais negro - a última vitória data de 2003-2004, pouco antes do escândalo do 'Calciocaos' do qual o clube, mesmo escapando à despromoção, nunca se conseguiu recompor.
Se imaginássemos um gráfico sobre a performance do Milan nos últimos anos o seu traçado concerteza seria uma curva descendente, no sentido inverso à média de idades do seu plantel. Os 'rossonneri' têm adoptado nos últimos anos uma filosofia inerente à criação do 'MilanLab', mas esses frutos, neste elenco actual, parecem ter terminado. É necessário o surgimento de um novo ciclo, que funcione como alavanca para o regresso ao sucesso. Fazendo jus ao facto de ser o segundo maior clube italiano no que diz respeito à conquista de 'Scudettos' e Europeu no que diz respeito à prova rainha do futebol, a Liga dos Campeões. E honrando o históricos recente de jogadores como Van Basten, Gullit ou Rijkaard, Baresi, Costacurta ou Maldini.
Olhando aos rostos actuais do Milan, é pertinente perguntar se não terá já terminado o ciclo de Carlo Ancelotti, chegado ao comando da equipa em 2001. O italiano teve muito boas performances europeias, mas a nível interno tem de certa forma falhado, visto que conquistou apenas um campeonato em 8 anos à frente da equipa. Denota alguma falta de rasgo no banco e mesmo o modelo e sistema que aplica, parecem já estar de certa forma estanques e demasiado compartimentados, num 4x3x2x1 demasiado rígido. Para esse factor obviamente contribui o progressivo desgaste sofrido por alguns dos seus jogadores, especialmente no sector defensivo.
Na baliza, a renovação é premente. Dida, Kalac e Abiatti têm todos idade superior a 30 anos, e não apresentam índices qualitativos que façam jus ao clube. A defesa apresenta nomes como Zambrotta, Kaladze, Jankulovski ou Nesta (que passou praticamente toda a época lesionado) capazes de dar dimensão à equipa, mas homens como o grandíssimo Maldini ou Favalli estão a caminho da retirada. Bonera e Senderos por sua vez têm falta de estofo para este nível. À excelente contratação de Thiago Silva, devem somar-se mais uma ou duas de boa qualidade.
O meio-campo é bem constituído. Os mais defensivos Gattuso, Ambrosini ou Flamini, os centro campistas Pirlo e Beckham, ou os mais ofensivos Seedorf, Ronaldinho ou Kaká. Emerson está já um degrau abaixo do exigível, e os uruguaios Cardacio e Viudez são estrelas emergentes, com muito talento nos pés. Apesar de tudo, falta imaginação e criatividade para desequilibrar na ala, e atletas com estas características serão fundamentais.
No ataque, um jogador como Gilardino (transferido para a Fiorentina) encaixava bem para acompanhar Pato e Borriello, porque o matador Inzaghi caminha também ele para a retirada e Schevchenko nunca mais encontrou o seu futebol desde a passagem por Londres.
Marzoratti, Darmian, Antonini, Paloschi, Aubameyang ou Gourcuff (principalmente este) são rostos do futuro do clube, mas é indesmentível que o Milan será um dos protagonistas do próximo defeso. Ou não fosse um dos clubes mais ricos do mundo, e não estivessem os seus tiffosi (incluindo Berlusconi) sedentos de recuperar a glória e o domínio. Até porque na mesma cidade mora José Mourinho que vai tornar a tarefa é tudo menos fácil. A dúvida é só uma: num dos Calcios previsivelmente mais apaixonantes de sempre, 2009/2010 será para o Milan o 'ano zero' ou já o 'ano um'? Restam poucos meses para sabermos a resposta, mas o grande futebol estará de regresso a San Siro ao mesmo tempo que o rubro-negro vai voltar a estar na moda.
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