1 - Este era, reconhecidamente por todos, um jogo fundamental para as contas da Selecção, em casa, frente a um adversário directo. O público não se demitiu das responsabilidades, compareceu em massa e foi sempre o 12º jogador.
2 - Obviamente que na conjectura actual, esta era uma partida que importava muito vencer. Essencialmente porque deixava Portugal a depender apenas de si próprio. Mas, mesmo que a Selecção continue a revelar incapacidade em vencer adversários directos em fase de qualificação, quando no final olharmos para o trajecto da equipa, não será este o resultado comprometedor. Antes a derrota perante a Dinamarca e o empate frente à Albânia.
3 - Ainda este resultado, estabelece o ponto de viragem definitivo na postura que Portugal terá de ter nos restantes jogos. Se uma qualificação pode ser encarada, com alguma tranquilidade, numa perspectiva resultadista - nas últimas qualificações fizemos isso muito bem, nas partidas que faltam a Selecção tem obrigatoriamente que entrar em campo sempre para ganhar. Incluindo nas, teoricamente mais difíceis, partidas na Hungria e na Dinamarca.
4 - Não pode portanto haver dúvidas. Um resultado menos positivo atira-nos para fora do Mundial. Contudo, mesmo com vitórias em todos os jogos (e Portugal tem indiscutivelmente equipa para isso), é preciso ter consciência que será preciso uma escorregadela da Suécia para alcançar o segundo posto. Sim, porque o primeiro lugar já será inatingível, e serão os suecos os nossos principais oponentes na disputa pela vaga que permite o acesso aos play-off.
5 - Digo-o sem problemas. Fui um dos que defendeu Carlos Queiroz como melhor opção para suceder a Luís Filipe Scolari. Hoje, tenho dúvidas. Do professor esperaria uma reforma importante e necessária dos quadros, alicerces e princípios da Selecção e consequentemente do edifício do futebol português. Actualmente isso não acontece.
Em mais do que uma entrevista (e ultimamente têm sido inúmeras), percebe-se que as boas ideias estão lá, mas a oportunidade não. A qualificação para o Mundial focaliza, naturalmente, todas as atenções do seleccionador. Só que CQ tem sido incapaz de fazer jus à história recente e à qualidade da equipa, através de opções técnico tácticas para mim incompreensíveis. Que me leva actualmente a questionar sobre se seria ou não mais útil num outro posto, que provavelmente não aceitaria.
6 - Sempre houve uma série de vozes críticas em relação à forma como o anterior seleccionador procedia às convocatórias. Pois bem, eu afirmo aqui que sou partidário dessa forma de agir. Na Selecção praticamente não há tempo de treino. Não há espaço para criar novas rotinas, novos laços, por cada concentração. Por isto, um grupo base, um núcleo duro alargado, com mecanismos quase automáticos, dentro e fora do campo, é aqui fundamental. Scolari não é tacticamente, ou a nível de treino, um grande treinador. Mas nas selecções o peso dessas componentes é muito menor. O brasileiro sempre percebeu isso muito bem. E juntava esse facto com o aspecto motivacional. Ressalvando um facto: esta não é uma comparação Scolari vs Queirós. Até porque o seleccionador nacional é Carlos Queiroz, e é este que tem de ser apoiado, no sentido de levar a equipa a bom porto. É antes uma comparação de métodos e de formas de agir e pensar.
Atentemos nas palavras de Deco, ontem após o final do jogo 'estamos a ter muitas alterações na Selecção com a entrada de novos jogadores, nova equipa técnica e tudo leva algum tempo de adaptação'. Eu pergunto se não teria sido mais inteligente, e principalmente mais seguro, proceder a estas alterações com uma base sólida a nível pontual, e aproveitar o que de bom deixou o seleccionador anterior. Lembremo-nos como Jesualdo Ferreira chegou ao FCP, praticamente no final da pré-época, após a saída do treinador campeão, Co Adriaanse. Perante um esquema táctico pouco comum, de difícil afirmação europeia, Jesualdo aproveitou o que de bom tinha deixado o seu antecessor, e passo a passo, após alguma consolidação pontual, implementou as suas ideias. No final, foi campeão.
7 - Agora a convocatória e as opções para o jogo. A baliza é ainda foco de dúvida. Continuo a reafirmar que Eduardo é actualmente o melhor guarda redes português (até porque Quim não joga). Mas sabemos que não temos neste posto um nível semelhante às melhores selecções mundiais, desde a saída de Vitor Baía. Em relação à defesa e meio-campo, parece-me haver em Portugal matéria prima mais do que suficiente.
Na frente, já não é assim. Hugo Almeida é útil apenas para determinadas situações de jogo e parece-me que subverte em demasia os princípios de jogo da equipa, Orlando Sá é uma aposta exclusivamente de futuro, de Edinho não vou falar. Por todas estas razões, continuo a achar incompreensível a ausência das convocatórias de Nuno Gomes e/ou Postiga (actualmente lesionado). Estes jogadores, não sendo os típicos matadores, não sendo os mais idolatrados pelos adeptos, são indicutivelmente os avançados mais capazes de perceber, de contribuir e de concretizar o jogo de Portugal. Não tenho qualquer dúvida acerca disso.
8 - Particularmente em relação a ontem, é inconcebível que olhemos para o banco e vejamos Gonçalo Brandão (originalmente central, mas que pode fazer o lugar de lateral esquerdo) e Rolando, e não vejamos o outro lateral convocado, Nélson, jogador capaz de actuar em ambos os flancos da defesa. A equação era fácil. Queirós tinha em campo três defesas centrais. No banco, certamente que Gonçalo Brandão e Nélson seriam os jogadores mais indicados para cobrir as posições defensivas. Ou não fossem em conjunto capazes de cobrir todas as posições da defesa. Rolando e Brandão cumpririam em conjunto todas menos uma - a que foi necessária.
Depois a própria substituição. Saída de Bosingwa, entrada de Rolando para o centro da defesa, Carvalho para o lado direito. Com um empate a zero. Seria arriscar tanto, retirar Bosingwa e colocar de imediato Deco, recuando Pepe para central e Meireles para trinco? Queirós deitou fora uma substituição, e esgotou as alterações aos 65 minutos com Nani e Moutinho no banco...E piorou o panorama, ao retirar Tiago (que estava a fazer um bom jogo), mantendo Pepe como homem mais recuado.
9 - Depois, a própria colocação de Pepe como médio mais defensivo. Esta recuperação (o luso-brasileiro chegou a jogar no meio-campo quando actuava no Marítimo) de Queirós pode ser importante quando não há Miguel Veloso (será que vai voltar a haver), quando não se sabe se Assunção alguma vez jogará por Portugal, e quando se pretende jogar com Meireles mais à frente. E ontem, na primeira metade Pepe foi mesmo um dos melhores portugueses em campo. Mas já não havia Deco, e portanto a dificuldade em construir adensar-se-ia previsivelmente. Nestas condições, e mesmo perante uns suecos fortes nas bolas aéreas, jogar com Pepe, em casa e num jogo onde era necessário ganhar, não foi propriamente uma ajuda à performance ofensiva.
10 - Insistindo no mesmo, ver Danny, que não sendo um extremo puro rende mais junto aos flancos, como homem mais avançado, com Nuno Gomes fora da convocatória é para mim um mistério. A entrada de Hugo Almeida foi um desastre, mesmo sendo este uma das partidas onde potencialmente poderia ter sido útil.
Olhando para a convocatória de Carlos Queirós, constata-se que também o actual seleccionador nacional não convoca apenas jogadores habituais titulares no clube de origem. Maniche não é titular no Atlético, Nani idem no Man Utd, Hugo Almeida vai jogando no Bremen. Por exemplo. Quim, Ricardo Quaresma e Nuno Gomes têm vindo a ser 'esquecidos'. Desta vez juntou-se-lhes Miguel. Não percebo o critério, se é que existe.
11 - Por Portugal, não há um jogador que tenha realizado uma exibição de destaque. Pepe esteve bem na primeira parte, a entrada de Deco mexeu com a equipa. Duda fez também um jogo seguro, embora por vezes lhe faltasse alguma acutilância. Contudo, ontem não foi o jogo ideal para testar a sua capacidade defensiva (afinal a principal competência de um lateral), embora pelo que fez, justifique nova 'oportunidade'.
De Cristiano Ronaldo dizer que, ao contrário do que foi muito veiculado quando Queirós chegou à equipa (inclusive pelo seleccionador), o rendimento tem sido semelhante ao seu passado recente, mesmo que actualmente tenha o seu ex-treinador de equipa a orientá-lo. De qualquer forma, dizer que me parece normal. Aceito que se exija ao melhor do mundo que se resolvam jogos, mas não há muitos exemplos de jogadores que atinjam na selecção, a mesma performance desenvolvida no clube. Por motivos óbvios.
Contudo, e por mais ou menos razões que tenha, CR7 devia perceber que declarações como as suas de 6aF, exponenciadas pelo facto de ser capitão de equipa, não podem cair bem no seio do grupo, num momento tão importante como este.
12 - Uma palavra para a Suécia. Esta equipa está longe do nível patenteado nos últimos anos, principalmente na ausência de Ibrahimovic. Contudo, fiel à sua matriz, fez ontem no Dragão um excelente jogo, frio e seguro, suportada pelos experientes Mellberg, Kallstrom e Larsson. E levou para casa um resultado muito importante.
13 - Após as recentes performances de Portugal em grandes competições e olhando para o grupo de qualificação em que estamos inseridos, termino convicto de que ficarmos de fora do Mundial 2010 será um dos maiores desastres do futebol português nos últimos anos. Maior mesmo do que, a tão falada, prestação de 2002.
2 - Obviamente que na conjectura actual, esta era uma partida que importava muito vencer. Essencialmente porque deixava Portugal a depender apenas de si próprio. Mas, mesmo que a Selecção continue a revelar incapacidade em vencer adversários directos em fase de qualificação, quando no final olharmos para o trajecto da equipa, não será este o resultado comprometedor. Antes a derrota perante a Dinamarca e o empate frente à Albânia.
3 - Ainda este resultado, estabelece o ponto de viragem definitivo na postura que Portugal terá de ter nos restantes jogos. Se uma qualificação pode ser encarada, com alguma tranquilidade, numa perspectiva resultadista - nas últimas qualificações fizemos isso muito bem, nas partidas que faltam a Selecção tem obrigatoriamente que entrar em campo sempre para ganhar. Incluindo nas, teoricamente mais difíceis, partidas na Hungria e na Dinamarca.
4 - Não pode portanto haver dúvidas. Um resultado menos positivo atira-nos para fora do Mundial. Contudo, mesmo com vitórias em todos os jogos (e Portugal tem indiscutivelmente equipa para isso), é preciso ter consciência que será preciso uma escorregadela da Suécia para alcançar o segundo posto. Sim, porque o primeiro lugar já será inatingível, e serão os suecos os nossos principais oponentes na disputa pela vaga que permite o acesso aos play-off.
5 - Digo-o sem problemas. Fui um dos que defendeu Carlos Queiroz como melhor opção para suceder a Luís Filipe Scolari. Hoje, tenho dúvidas. Do professor esperaria uma reforma importante e necessária dos quadros, alicerces e princípios da Selecção e consequentemente do edifício do futebol português. Actualmente isso não acontece.
Em mais do que uma entrevista (e ultimamente têm sido inúmeras), percebe-se que as boas ideias estão lá, mas a oportunidade não. A qualificação para o Mundial focaliza, naturalmente, todas as atenções do seleccionador. Só que CQ tem sido incapaz de fazer jus à história recente e à qualidade da equipa, através de opções técnico tácticas para mim incompreensíveis. Que me leva actualmente a questionar sobre se seria ou não mais útil num outro posto, que provavelmente não aceitaria.
6 - Sempre houve uma série de vozes críticas em relação à forma como o anterior seleccionador procedia às convocatórias. Pois bem, eu afirmo aqui que sou partidário dessa forma de agir. Na Selecção praticamente não há tempo de treino. Não há espaço para criar novas rotinas, novos laços, por cada concentração. Por isto, um grupo base, um núcleo duro alargado, com mecanismos quase automáticos, dentro e fora do campo, é aqui fundamental. Scolari não é tacticamente, ou a nível de treino, um grande treinador. Mas nas selecções o peso dessas componentes é muito menor. O brasileiro sempre percebeu isso muito bem. E juntava esse facto com o aspecto motivacional. Ressalvando um facto: esta não é uma comparação Scolari vs Queirós. Até porque o seleccionador nacional é Carlos Queiroz, e é este que tem de ser apoiado, no sentido de levar a equipa a bom porto. É antes uma comparação de métodos e de formas de agir e pensar.
Atentemos nas palavras de Deco, ontem após o final do jogo 'estamos a ter muitas alterações na Selecção com a entrada de novos jogadores, nova equipa técnica e tudo leva algum tempo de adaptação'. Eu pergunto se não teria sido mais inteligente, e principalmente mais seguro, proceder a estas alterações com uma base sólida a nível pontual, e aproveitar o que de bom deixou o seleccionador anterior. Lembremo-nos como Jesualdo Ferreira chegou ao FCP, praticamente no final da pré-época, após a saída do treinador campeão, Co Adriaanse. Perante um esquema táctico pouco comum, de difícil afirmação europeia, Jesualdo aproveitou o que de bom tinha deixado o seu antecessor, e passo a passo, após alguma consolidação pontual, implementou as suas ideias. No final, foi campeão.
7 - Agora a convocatória e as opções para o jogo. A baliza é ainda foco de dúvida. Continuo a reafirmar que Eduardo é actualmente o melhor guarda redes português (até porque Quim não joga). Mas sabemos que não temos neste posto um nível semelhante às melhores selecções mundiais, desde a saída de Vitor Baía. Em relação à defesa e meio-campo, parece-me haver em Portugal matéria prima mais do que suficiente.
Na frente, já não é assim. Hugo Almeida é útil apenas para determinadas situações de jogo e parece-me que subverte em demasia os princípios de jogo da equipa, Orlando Sá é uma aposta exclusivamente de futuro, de Edinho não vou falar. Por todas estas razões, continuo a achar incompreensível a ausência das convocatórias de Nuno Gomes e/ou Postiga (actualmente lesionado). Estes jogadores, não sendo os típicos matadores, não sendo os mais idolatrados pelos adeptos, são indicutivelmente os avançados mais capazes de perceber, de contribuir e de concretizar o jogo de Portugal. Não tenho qualquer dúvida acerca disso.
8 - Particularmente em relação a ontem, é inconcebível que olhemos para o banco e vejamos Gonçalo Brandão (originalmente central, mas que pode fazer o lugar de lateral esquerdo) e Rolando, e não vejamos o outro lateral convocado, Nélson, jogador capaz de actuar em ambos os flancos da defesa. A equação era fácil. Queirós tinha em campo três defesas centrais. No banco, certamente que Gonçalo Brandão e Nélson seriam os jogadores mais indicados para cobrir as posições defensivas. Ou não fossem em conjunto capazes de cobrir todas as posições da defesa. Rolando e Brandão cumpririam em conjunto todas menos uma - a que foi necessária.
Depois a própria substituição. Saída de Bosingwa, entrada de Rolando para o centro da defesa, Carvalho para o lado direito. Com um empate a zero. Seria arriscar tanto, retirar Bosingwa e colocar de imediato Deco, recuando Pepe para central e Meireles para trinco? Queirós deitou fora uma substituição, e esgotou as alterações aos 65 minutos com Nani e Moutinho no banco...E piorou o panorama, ao retirar Tiago (que estava a fazer um bom jogo), mantendo Pepe como homem mais recuado.
9 - Depois, a própria colocação de Pepe como médio mais defensivo. Esta recuperação (o luso-brasileiro chegou a jogar no meio-campo quando actuava no Marítimo) de Queirós pode ser importante quando não há Miguel Veloso (será que vai voltar a haver), quando não se sabe se Assunção alguma vez jogará por Portugal, e quando se pretende jogar com Meireles mais à frente. E ontem, na primeira metade Pepe foi mesmo um dos melhores portugueses em campo. Mas já não havia Deco, e portanto a dificuldade em construir adensar-se-ia previsivelmente. Nestas condições, e mesmo perante uns suecos fortes nas bolas aéreas, jogar com Pepe, em casa e num jogo onde era necessário ganhar, não foi propriamente uma ajuda à performance ofensiva.
10 - Insistindo no mesmo, ver Danny, que não sendo um extremo puro rende mais junto aos flancos, como homem mais avançado, com Nuno Gomes fora da convocatória é para mim um mistério. A entrada de Hugo Almeida foi um desastre, mesmo sendo este uma das partidas onde potencialmente poderia ter sido útil.
Olhando para a convocatória de Carlos Queirós, constata-se que também o actual seleccionador nacional não convoca apenas jogadores habituais titulares no clube de origem. Maniche não é titular no Atlético, Nani idem no Man Utd, Hugo Almeida vai jogando no Bremen. Por exemplo. Quim, Ricardo Quaresma e Nuno Gomes têm vindo a ser 'esquecidos'. Desta vez juntou-se-lhes Miguel. Não percebo o critério, se é que existe.
11 - Por Portugal, não há um jogador que tenha realizado uma exibição de destaque. Pepe esteve bem na primeira parte, a entrada de Deco mexeu com a equipa. Duda fez também um jogo seguro, embora por vezes lhe faltasse alguma acutilância. Contudo, ontem não foi o jogo ideal para testar a sua capacidade defensiva (afinal a principal competência de um lateral), embora pelo que fez, justifique nova 'oportunidade'.
De Cristiano Ronaldo dizer que, ao contrário do que foi muito veiculado quando Queirós chegou à equipa (inclusive pelo seleccionador), o rendimento tem sido semelhante ao seu passado recente, mesmo que actualmente tenha o seu ex-treinador de equipa a orientá-lo. De qualquer forma, dizer que me parece normal. Aceito que se exija ao melhor do mundo que se resolvam jogos, mas não há muitos exemplos de jogadores que atinjam na selecção, a mesma performance desenvolvida no clube. Por motivos óbvios.
Contudo, e por mais ou menos razões que tenha, CR7 devia perceber que declarações como as suas de 6aF, exponenciadas pelo facto de ser capitão de equipa, não podem cair bem no seio do grupo, num momento tão importante como este.
12 - Uma palavra para a Suécia. Esta equipa está longe do nível patenteado nos últimos anos, principalmente na ausência de Ibrahimovic. Contudo, fiel à sua matriz, fez ontem no Dragão um excelente jogo, frio e seguro, suportada pelos experientes Mellberg, Kallstrom e Larsson. E levou para casa um resultado muito importante.
13 - Após as recentes performances de Portugal em grandes competições e olhando para o grupo de qualificação em que estamos inseridos, termino convicto de que ficarmos de fora do Mundial 2010 será um dos maiores desastres do futebol português nos últimos anos. Maior mesmo do que, a tão falada, prestação de 2002.
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