Em primeiro lugar, assumo que não foi propriamente o jogo que estava à espera. Que seria, tal como eu aqui referi, um jogo mais intenso, mais rápido, de certa forma mais agressivo e com exploração do contra-ataque como arma preferencial de cada uma das equipas, para chegar ao golo.
Começando pelo Porto, se mais fosse preciso, este jogo demonstrou que a equipa de Jesualdo Ferreira não é a mesma de outras épocas. Onde, principalmente no Dragão, assumia naturalmente uma postura agressiva, imponente e de domínio sobre o adversário.
Contra o Benfica não foi assim. Este Porto tem dificuldades contra equipas bem organizadas defensivamente e o Benfica foi-o. Dificuldades que se atenuam quando não consegue assumir o meio-campo, algo impossibilitado também pela habitual superioridade do Benfica nessa zona (recorrendo a Aimar e Ruben Amorim, para se juntarem a Yebda e Katsouranis). Mais esses problemas se atenuam se os seus principais desequilibradores se encontrarem em noite não, tal como Hulk e Rodriguez hoje. No início da 2a parte Jesualdo tentou algo diferente, colocando Lucho mais vezes na ala direita (algo que acontecia muitas vezes na época passada), mas tal também não resultou.
O Benfica também não aproveitou a sua principal arma. A transição ofensiva rápida. Provavelmente porque Suazo também não estaria nas melhores condições. Mesmo que tenha sempre dado a impressão de controlar o jogo, mesmo roçando a perfeição no sector defensivo, faltou sempre algo à equipa para que pudesse ganhar o jogo. Sem dúvida que Quique Flores montou bem a equipa, mas esta foi sempre algo 'curta'. Foi em parte o Benfica de outros jogos, uma equipa compacta e racional, mas com dificuldades em explanar ofensivamente o potencial dos seus jogadores. Mesmo com um Aimar em grande nível.
Individualmente, destaque, para além de Pablo Aimar, para Yebda e Sidnei no Benfica e para Fucile e Lucho Gonzalez no Porto.
Em relação às pistas do clássico para o resto da campeonato, facilmente podemos constatar que o Benfica precisa resolver o seu 'problema' ofensivo se quiser ser melhor e ainda mais candidato. Nos 13 jogos que faltam, tem três (Sporting, Braga e Nacional fora) onde pode explanar as suas principais características, mas tem dez jogos contra equipas mais fechadas onde poderá ter dificuldades.
O Porto não é diferente. Sente as mesmas dificuldades que o Benfica, embora as tente resolver de outra forma. Apesar de tudo, talvez aproveite melhor os espaços que o seu rival, ou os crie mais facilmente. Ressalvo, quando encontra equipas que se expõem mais. Curiosidade para ver como se portam os dragões no confronto com o Sporting, jogo interessante para ver com que Porto se pode contar até final da época.
Começando pelo Porto, se mais fosse preciso, este jogo demonstrou que a equipa de Jesualdo Ferreira não é a mesma de outras épocas. Onde, principalmente no Dragão, assumia naturalmente uma postura agressiva, imponente e de domínio sobre o adversário.
Contra o Benfica não foi assim. Este Porto tem dificuldades contra equipas bem organizadas defensivamente e o Benfica foi-o. Dificuldades que se atenuam quando não consegue assumir o meio-campo, algo impossibilitado também pela habitual superioridade do Benfica nessa zona (recorrendo a Aimar e Ruben Amorim, para se juntarem a Yebda e Katsouranis). Mais esses problemas se atenuam se os seus principais desequilibradores se encontrarem em noite não, tal como Hulk e Rodriguez hoje. No início da 2a parte Jesualdo tentou algo diferente, colocando Lucho mais vezes na ala direita (algo que acontecia muitas vezes na época passada), mas tal também não resultou.
O Benfica também não aproveitou a sua principal arma. A transição ofensiva rápida. Provavelmente porque Suazo também não estaria nas melhores condições. Mesmo que tenha sempre dado a impressão de controlar o jogo, mesmo roçando a perfeição no sector defensivo, faltou sempre algo à equipa para que pudesse ganhar o jogo. Sem dúvida que Quique Flores montou bem a equipa, mas esta foi sempre algo 'curta'. Foi em parte o Benfica de outros jogos, uma equipa compacta e racional, mas com dificuldades em explanar ofensivamente o potencial dos seus jogadores. Mesmo com um Aimar em grande nível.
Individualmente, destaque, para além de Pablo Aimar, para Yebda e Sidnei no Benfica e para Fucile e Lucho Gonzalez no Porto.
Em relação às pistas do clássico para o resto da campeonato, facilmente podemos constatar que o Benfica precisa resolver o seu 'problema' ofensivo se quiser ser melhor e ainda mais candidato. Nos 13 jogos que faltam, tem três (Sporting, Braga e Nacional fora) onde pode explanar as suas principais características, mas tem dez jogos contra equipas mais fechadas onde poderá ter dificuldades.
O Porto não é diferente. Sente as mesmas dificuldades que o Benfica, embora as tente resolver de outra forma. Apesar de tudo, talvez aproveite melhor os espaços que o seu rival, ou os crie mais facilmente. Ressalvo, quando encontra equipas que se expõem mais. Curiosidade para ver como se portam os dragões no confronto com o Sporting, jogo interessante para ver com que Porto se pode contar até final da época.
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