A designação não é minha. Luís Aguiar recebeu-a no Uruguai, quando ainda jogava no Liverpool de Montevideu. Mesmo idolatrando Recoba e Forlan, os uruguaios procuravam um novo pibe, digno sucessor de Francescoli. E o 'escolhido' foi Aguiar, internacional uruguaio sub-20. Hoje percebe-se que não foi por acaso.
O Porto, descobriu-o. Provavelmente da mesma forma que descobriu Hulk e ninguém sabe como. Chegado a Portugal, Aguiar foi emprestado primeiramente ao Estrela da Amadora, onde substituiria Binya, chamado de volta para o Benfica de Camacho. A primeira metade da época não lhe correu bem, até porque certamente o Estrela não seria o clube indicado para um jovem uruguaio brilhar no seu primeiro ano de Europa.
A partir de Dezembro, na Académica, foi diferente. Aguiar conseguiu ser mais constante, mostrando atributos que aguçavam o apetite de todos. Estranhamente não ficou num Porto carente de elementos desequilibradores no meio-campo. Jesualdo Ferreira deve agora, perguntar-se o porquê de o ter dispensado.
Hoje no Braga de Jesus, Meyong, Renteria ou Alan, Luis Aguiar é o 'jogador mais'. Bem sei que este Braga vale pelo colectivo, mas notam-se diferenças no equilíbrio da equipa quando o 22 não joga. Vendo-o actuar uma característica raríssima salta à vista. Joga perfeitamente e de forma semelhante com os dois pés. É frequente vermos este grande jogador marcar cantos ou livres, de pé direito ou de pé esquerdo.
No futebol moderno, dizem não haver espaço para os '10' á moda antiga. Mas para '10' de escola uruguaia há, sem dúvida. Aguiar é um deles. Pela disponibilidade para o jogo, pela capacidade de perceber os seus diferentes momentos. Porque o vemos num instante junto aos avançados (leva por exemplo 6 golos na Taça UEFA), e no outro vemo-lo junto ao médio mais defensivo. E depois mistura velocidade, recepção quase sempre orientada, técnica, garra, facilidade de remate, intensidade, e a já referida capacidade nas bolas paradas.
Aos 23 anos, é já um jogador muito completo e uma indiscutível mais valia neste Sporting de Braga. A pergunta que fica é: por quanto tempo mais?
Fugindo agora um pouco para a Taça UEFA, vemos que o seu grande golo de hoje, figura nos melhores da jornada ao lado dos de Pato (a Taça UEFA terminou para Maldini mais cedo do que a sua carreira merecia), Ben Arfa, Rothen (adversário do Braga), Kewell, e Giovanni dos Santos (continuo sem perceber como faz parte das segundas escolhas no Tottenham).
O Porto, descobriu-o. Provavelmente da mesma forma que descobriu Hulk e ninguém sabe como. Chegado a Portugal, Aguiar foi emprestado primeiramente ao Estrela da Amadora, onde substituiria Binya, chamado de volta para o Benfica de Camacho. A primeira metade da época não lhe correu bem, até porque certamente o Estrela não seria o clube indicado para um jovem uruguaio brilhar no seu primeiro ano de Europa.
A partir de Dezembro, na Académica, foi diferente. Aguiar conseguiu ser mais constante, mostrando atributos que aguçavam o apetite de todos. Estranhamente não ficou num Porto carente de elementos desequilibradores no meio-campo. Jesualdo Ferreira deve agora, perguntar-se o porquê de o ter dispensado.
Hoje no Braga de Jesus, Meyong, Renteria ou Alan, Luis Aguiar é o 'jogador mais'. Bem sei que este Braga vale pelo colectivo, mas notam-se diferenças no equilíbrio da equipa quando o 22 não joga. Vendo-o actuar uma característica raríssima salta à vista. Joga perfeitamente e de forma semelhante com os dois pés. É frequente vermos este grande jogador marcar cantos ou livres, de pé direito ou de pé esquerdo.
No futebol moderno, dizem não haver espaço para os '10' á moda antiga. Mas para '10' de escola uruguaia há, sem dúvida. Aguiar é um deles. Pela disponibilidade para o jogo, pela capacidade de perceber os seus diferentes momentos. Porque o vemos num instante junto aos avançados (leva por exemplo 6 golos na Taça UEFA), e no outro vemo-lo junto ao médio mais defensivo. E depois mistura velocidade, recepção quase sempre orientada, técnica, garra, facilidade de remate, intensidade, e a já referida capacidade nas bolas paradas.
Aos 23 anos, é já um jogador muito completo e uma indiscutível mais valia neste Sporting de Braga. A pergunta que fica é: por quanto tempo mais?
Fugindo agora um pouco para a Taça UEFA, vemos que o seu grande golo de hoje, figura nos melhores da jornada ao lado dos de Pato (a Taça UEFA terminou para Maldini mais cedo do que a sua carreira merecia), Ben Arfa, Rothen (adversário do Braga), Kewell, e Giovanni dos Santos (continuo sem perceber como faz parte das segundas escolhas no Tottenham).
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