O Nacional não é um clube com uma história muito extensa no nosso futebol. Principalmente no principal campeonato. Mesmo na Madeira viveu muitos anos na sombra do Marítimo.
No entanto, nos últimos anos tem vindo a ganhar um estatuto importante de forma absolutamente merecida. Se em relação ao Sporting de Braga mencionei o seu presidente como parte essencial do seu sucesso, também neste caso importa mencionar Rui Alves. Mesmo que tenha beneficiado de determinadas contigências.
A verdade é que nesta época, corrigiu, o que de alguma forma foi um erro de casting na época passada, e colocou Jokanovic (aproveitando os seus conhecimentos na área) como principal rosto da exploração de um mercado alternativo ao brasileiro. Para o seu lugar, um homem competente - o professor Manuel Machado. Que tem recolocado o clube nos lugares cimeiros, algo a que o Nacional nos tem vindo a habituar nos últimos anos.
Machado esquematizou a equipa num 4x4x2 losango. Mesmo perdendo jogadores importantes como Diego Benaglio, Fernando Cardozo, Juliano Spadacio e Fellype Gabriel, construiu uma equipa forte, que joga bem futebol e não é demasiado calculista, o que proporciona sempre bons espectáculos.
Na baliza Rafael Bracalli, tem sido um excelente subsituto de Diego, revelando uma boa presença entre os postos.
Nas laterais, Alonso à esquerda e Patacas à direita providenciam importante balanço ofensivo, fulcral para o sucesso do modelo. O brasileiro cota-se como um dos melhores laterais da Liga, enquanto o capitão Patacas é o grande patrão do balneário. Nuno Pinto (ex- Trofense, formado no Boavista) é uma importante alternativa a Alonso.
No centro da defesa o argelino Halliche, e os brasileiros Maicon e Felipe Lopes vão discutindo as duas vagas. São bons jogadores, de valia semelhante, fortes no jogo aéreo, que se posicionam bem, e dão tranquilidade ao treinador.
O meio campo tem primado por alguma rotatividade. Se à frente da defesa Cléber Oliveira é o dono do lugar, no vértice ofensivo, a grande aposta de Manuel Machado é uma carta fora do baralho: Rafael Bastos. O brasileiro nunca conseguiu ser o jogador que foi no Belenenses, e actualmente já não faz parte do plantel.
No entanto, Ruben Micael, ex-jogador do União da Madeira, tem desempenhado bem essa função. O madeirense tem qualidade e tem sido uma das boas revelações da Liga. É rápido, desequilibrador, e aparece bem em zonas de finalização.
Nos vértices laterais Edson Sitta e Luis Alberto são os homens que têm actuado mais vezes. Note-se que não são jogadores que abram na faixa, em posse, antes povoam mais zonas centrais. E cobrem bem as subidas dos laterais, que pela qualidade com que atacam, são os eleitos de Machado para povoar as alas, em processo ofensivo. Quero referir Luis Alberto, um bom jogador, proveniente do Cruzeiro, e que tacticamente é de uma competência enorme.
Bruno Amaro, mais numa lógica de contenção (também pode jogar no flanco direito da defesa) e Juninho numa perspectiva mais ofensiva, são complementos importantes aos habituais titulares nesta zona do campo.
Na frente, indiscutivelmente Nené, principal figura da equipa. Curiosamente, o brasileiro foi observado por Manuel Machado numa digressão promocional por Portugal dos jogadores dispensáveis (?!) do Cruzeiro. Actualmente, mais do que uma aposta ganha, é o melhor marcador do campeonato. Bom jogo de cabeça, bom posicionamento, velocidade, remate com os dois pés, muito espírito de equipa. Este é Nené. Um jogador que vai dar que falar. A seu lado Mateus ou Fabiano Oliveira. Se for o angolano, a equipa ganha um homem rápido, que gosta de cair nas linhas, iludindo marcações. Em alternativa, o brasileiro é um jogador mais tecnicista, e mais parecido com Nené. Duas boas opções contudo.
Pavlovic, Lovro e Duje Cop são três jovens promessas recrutadas por Jokanovic. Dos três, destaco o último, que aos 18 anos é já uma certeza no seu país, e tem muito futebol nos pés. Vamos concerteza ter oportunidade de conhecê-lo melhor a partir de Janeiro.
Enfim, este Nacional da Madeira é uma das boas equipas deste campeonato, e o mesmo se aplica no que concerne ao futebol praticado.
A qualidade individual dos seus jogadores, e a boa esquematização táctica imposta pelo seu técnico, faz com que possa ter aspirações de vencer qualquer adversário. E torna-o num muito forte candidato à Taça UEFA.
No entanto, nos últimos anos tem vindo a ganhar um estatuto importante de forma absolutamente merecida. Se em relação ao Sporting de Braga mencionei o seu presidente como parte essencial do seu sucesso, também neste caso importa mencionar Rui Alves. Mesmo que tenha beneficiado de determinadas contigências.
A verdade é que nesta época, corrigiu, o que de alguma forma foi um erro de casting na época passada, e colocou Jokanovic (aproveitando os seus conhecimentos na área) como principal rosto da exploração de um mercado alternativo ao brasileiro. Para o seu lugar, um homem competente - o professor Manuel Machado. Que tem recolocado o clube nos lugares cimeiros, algo a que o Nacional nos tem vindo a habituar nos últimos anos.
Machado esquematizou a equipa num 4x4x2 losango. Mesmo perdendo jogadores importantes como Diego Benaglio, Fernando Cardozo, Juliano Spadacio e Fellype Gabriel, construiu uma equipa forte, que joga bem futebol e não é demasiado calculista, o que proporciona sempre bons espectáculos.
Na baliza Rafael Bracalli, tem sido um excelente subsituto de Diego, revelando uma boa presença entre os postos.
Nas laterais, Alonso à esquerda e Patacas à direita providenciam importante balanço ofensivo, fulcral para o sucesso do modelo. O brasileiro cota-se como um dos melhores laterais da Liga, enquanto o capitão Patacas é o grande patrão do balneário. Nuno Pinto (ex- Trofense, formado no Boavista) é uma importante alternativa a Alonso.
No centro da defesa o argelino Halliche, e os brasileiros Maicon e Felipe Lopes vão discutindo as duas vagas. São bons jogadores, de valia semelhante, fortes no jogo aéreo, que se posicionam bem, e dão tranquilidade ao treinador.
O meio campo tem primado por alguma rotatividade. Se à frente da defesa Cléber Oliveira é o dono do lugar, no vértice ofensivo, a grande aposta de Manuel Machado é uma carta fora do baralho: Rafael Bastos. O brasileiro nunca conseguiu ser o jogador que foi no Belenenses, e actualmente já não faz parte do plantel.
No entanto, Ruben Micael, ex-jogador do União da Madeira, tem desempenhado bem essa função. O madeirense tem qualidade e tem sido uma das boas revelações da Liga. É rápido, desequilibrador, e aparece bem em zonas de finalização.
Nos vértices laterais Edson Sitta e Luis Alberto são os homens que têm actuado mais vezes. Note-se que não são jogadores que abram na faixa, em posse, antes povoam mais zonas centrais. E cobrem bem as subidas dos laterais, que pela qualidade com que atacam, são os eleitos de Machado para povoar as alas, em processo ofensivo. Quero referir Luis Alberto, um bom jogador, proveniente do Cruzeiro, e que tacticamente é de uma competência enorme.
Bruno Amaro, mais numa lógica de contenção (também pode jogar no flanco direito da defesa) e Juninho numa perspectiva mais ofensiva, são complementos importantes aos habituais titulares nesta zona do campo.
Na frente, indiscutivelmente Nené, principal figura da equipa. Curiosamente, o brasileiro foi observado por Manuel Machado numa digressão promocional por Portugal dos jogadores dispensáveis (?!) do Cruzeiro. Actualmente, mais do que uma aposta ganha, é o melhor marcador do campeonato. Bom jogo de cabeça, bom posicionamento, velocidade, remate com os dois pés, muito espírito de equipa. Este é Nené. Um jogador que vai dar que falar. A seu lado Mateus ou Fabiano Oliveira. Se for o angolano, a equipa ganha um homem rápido, que gosta de cair nas linhas, iludindo marcações. Em alternativa, o brasileiro é um jogador mais tecnicista, e mais parecido com Nené. Duas boas opções contudo.
Pavlovic, Lovro e Duje Cop são três jovens promessas recrutadas por Jokanovic. Dos três, destaco o último, que aos 18 anos é já uma certeza no seu país, e tem muito futebol nos pés. Vamos concerteza ter oportunidade de conhecê-lo melhor a partir de Janeiro.
Enfim, este Nacional da Madeira é uma das boas equipas deste campeonato, e o mesmo se aplica no que concerne ao futebol praticado.
A qualidade individual dos seus jogadores, e a boa esquematização táctica imposta pelo seu técnico, faz com que possa ter aspirações de vencer qualquer adversário. E torna-o num muito forte candidato à Taça UEFA.
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