Sexta, boxing day em Inglaterra. Ao intervalo, o Hull é goleado em Manchester por 4x0. Mais uma prova das duas caras do Manchester City. O Hull, recém promovido mostra pela segunda vez nesta época ( a primeira fora frente ao Wigan) a face que toda a gente estaria à espera, ou seja, algo parecido com um novo Derby County, uma equipa frágil, destinada aos lugares de despromoção.
No tempo de descanso, Phil Brown mostra uma das razões para que tal não aconteça. O arrojo, a liderança, o controle emocional sobre os seus jogadores. Impede-os de recolher ao balneário, antes leva-os para junto da falange adepta do clube que orienta, e pede desculpa aos adeptos. Depois, senta os jogadores, reúne o corpo técnico, os auxiliares. Dá a sua palestra, rígida, dura. Na segunda metade, o resultado cifra-se numa igualdade a uma bola. Obviamente que o jogo estava mais do que perdido, mas muito mais importante que aqueles 45 minutos, era não perder uma equipa. Phil Brown não a perdeu, reconquistou os seus índices de confiança ali. E ganhou ainda mais cartel entre os adeptos.
Este inglês de 49 anos parece vir ser um caso sério. Em alguns pontos faz-me lembrar José Mourinho (salvo as naturais e devidas distâncias). Cuidado com a imagem, discurso fluente e por vezes agressivo, proximidade dos jogadores, muito estudo sobre o adversário. Não são raras vezes em que o Hull muda a esquematização de jogo para jogo. Em Anfield Road, vi algo inédito. Vencia por 2x1 e operou uma substituição (não forçada) ainda antes dos 30 minutos. O Liverpool estava a agigantar-se cada vez mais. Phil Brown apercebeu-se disso, leu rápido o jogo. Até ao final sofreu mais um golo, mas sobreviveu ao Inferno de Anfield.
Na Premier League, o Hull tem sido a principal surpresa. Ocupa o 7º lugar com 27 pontos. Numa equipa onde como principais jogadores se destacam o ex-benfiquista Geovanni, o central inglês Michael Turner e o jamaicano Marlon King, Phil Brown é a sua principal "estrela". A documentá-lo, a distinção para melhor treinador do mês de Setembro.
No tempo de descanso, Phil Brown mostra uma das razões para que tal não aconteça. O arrojo, a liderança, o controle emocional sobre os seus jogadores. Impede-os de recolher ao balneário, antes leva-os para junto da falange adepta do clube que orienta, e pede desculpa aos adeptos. Depois, senta os jogadores, reúne o corpo técnico, os auxiliares. Dá a sua palestra, rígida, dura. Na segunda metade, o resultado cifra-se numa igualdade a uma bola. Obviamente que o jogo estava mais do que perdido, mas muito mais importante que aqueles 45 minutos, era não perder uma equipa. Phil Brown não a perdeu, reconquistou os seus índices de confiança ali. E ganhou ainda mais cartel entre os adeptos.
Este inglês de 49 anos parece vir ser um caso sério. Em alguns pontos faz-me lembrar José Mourinho (salvo as naturais e devidas distâncias). Cuidado com a imagem, discurso fluente e por vezes agressivo, proximidade dos jogadores, muito estudo sobre o adversário. Não são raras vezes em que o Hull muda a esquematização de jogo para jogo. Em Anfield Road, vi algo inédito. Vencia por 2x1 e operou uma substituição (não forçada) ainda antes dos 30 minutos. O Liverpool estava a agigantar-se cada vez mais. Phil Brown apercebeu-se disso, leu rápido o jogo. Até ao final sofreu mais um golo, mas sobreviveu ao Inferno de Anfield.
Na Premier League, o Hull tem sido a principal surpresa. Ocupa o 7º lugar com 27 pontos. Numa equipa onde como principais jogadores se destacam o ex-benfiquista Geovanni, o central inglês Michael Turner e o jamaicano Marlon King, Phil Brown é a sua principal "estrela". A documentá-lo, a distinção para melhor treinador do mês de Setembro.
2 comentários:
Phil Jackson é o da NBA...este é o Phil Brown (como bem escreveram mais acima).
Mr. Shankly,
certo.
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