O clube de Londres, um dos grandes emblemas europeus, passa por uma temporada algo atribulada. Os maus resultados dentro de campo, reflectem um balneário em crise, mas não só.
O Arsenal, liderado por Wenger, tem vindo a optar, por uma política que é de louvar. Principalmente desde a saída de Henry e Patrick Vieira, tem vindo a recrutar jovens promessas e a integrá-las progressivamente na equipa principal, findos um-dois-três anos de clube. Com consequências óbvias no balanço financeiro. Até porque, convém não esquecer que entretanto, construíram o novo Wembley. Peter Hill Wood (o chairman), em consonância com Arsene Wenger tem seguido esta política de contenção e razoabilidade que devia criar raízes no futebol actual. Contudo, provavelmente só no Reino Unido isto seja possível, pela cultura desportiva dos seus adeptos.
A ajudar a tudo isto à "paciência" dos adeptos, o futebol atractivo que o Arsenal pratica. Assente habitualmente num 4x4x2, com o espanhol Almunia na baliza, os frances Sagna e Clichy ocupam as laterais, sendo o segundo bastante mais ofensivo, aproveitando o facto de à sua frente não ter um extremo puro. No centro dois bons centrais: Gallas e Touré - não obstante Silvestre tenha vindo a fazer sombra ao costa marfinense. No meio-campo, um duplo pivot: Denilson e Fabregas, apesar de o espanhol se libertar mais para desempenhar tarefas ofensivas. Na ala esquerda Nasri, que frequentemente aparece em movimentos interiores para criar desequilíbrios, aproveitando as constantes subidas de Clichy. À direita, o supersónico Theo Walcott, extremo puro, tem evoluído a olhos vistos. Na frente, os mortíferos Van Persie e Adebayor.
Como alternativas, Wenger não tem grande margem de manobra. Silvestre e Song aparecem na defesa, Diaby, Eboué e agora o jovem Ramsey no meio campo, e Vela e Bendtner no ataque. O checo Rosicky, grande jogador, tem estado lesionado desde Janeiro. A juntar a esta escassez de opções, o departamento médico do clube Londrino tem andado lotado: Sagna, Touré, Walcott e Adebayor têm sido clientes habituais.
Como já referi, o balneário também não tem ajudado. Provavelmente devido ao excesso de juventude em consonância com a pressão de um grande clube. Há relato de diversos atritos, e o capitão Gallas veio a público pela segunda vez desde que está no Arsenal, fazer eco disso mesmo. O francês aliás parece não ser pacífico, se nos lembrarmos dos problemas que levantou no Chelsea de Mourinho. Resultado imediato - foi destituído do cargo de capitão, que provavelmente será entregue a Fabregas.
É certo que o Arsenal vai às compras em Janeiro, alterando de certa forma a sua política recente. No entanto, até lá terá ainda muitos e complicados jogos na Premier League, pelo que pode comprometer ainda mais as suas aspirações ao título. A Liga dos Campeões surgirá como objectivo maior, muito embora Wenger recentemente o tenha desmentido. Não poderia ser de outra forma.
O Arsenal, liderado por Wenger, tem vindo a optar, por uma política que é de louvar. Principalmente desde a saída de Henry e Patrick Vieira, tem vindo a recrutar jovens promessas e a integrá-las progressivamente na equipa principal, findos um-dois-três anos de clube. Com consequências óbvias no balanço financeiro. Até porque, convém não esquecer que entretanto, construíram o novo Wembley. Peter Hill Wood (o chairman), em consonância com Arsene Wenger tem seguido esta política de contenção e razoabilidade que devia criar raízes no futebol actual. Contudo, provavelmente só no Reino Unido isto seja possível, pela cultura desportiva dos seus adeptos.
A ajudar a tudo isto à "paciência" dos adeptos, o futebol atractivo que o Arsenal pratica. Assente habitualmente num 4x4x2, com o espanhol Almunia na baliza, os frances Sagna e Clichy ocupam as laterais, sendo o segundo bastante mais ofensivo, aproveitando o facto de à sua frente não ter um extremo puro. No centro dois bons centrais: Gallas e Touré - não obstante Silvestre tenha vindo a fazer sombra ao costa marfinense. No meio-campo, um duplo pivot: Denilson e Fabregas, apesar de o espanhol se libertar mais para desempenhar tarefas ofensivas. Na ala esquerda Nasri, que frequentemente aparece em movimentos interiores para criar desequilíbrios, aproveitando as constantes subidas de Clichy. À direita, o supersónico Theo Walcott, extremo puro, tem evoluído a olhos vistos. Na frente, os mortíferos Van Persie e Adebayor.
Como alternativas, Wenger não tem grande margem de manobra. Silvestre e Song aparecem na defesa, Diaby, Eboué e agora o jovem Ramsey no meio campo, e Vela e Bendtner no ataque. O checo Rosicky, grande jogador, tem estado lesionado desde Janeiro. A juntar a esta escassez de opções, o departamento médico do clube Londrino tem andado lotado: Sagna, Touré, Walcott e Adebayor têm sido clientes habituais.
Como já referi, o balneário também não tem ajudado. Provavelmente devido ao excesso de juventude em consonância com a pressão de um grande clube. Há relato de diversos atritos, e o capitão Gallas veio a público pela segunda vez desde que está no Arsenal, fazer eco disso mesmo. O francês aliás parece não ser pacífico, se nos lembrarmos dos problemas que levantou no Chelsea de Mourinho. Resultado imediato - foi destituído do cargo de capitão, que provavelmente será entregue a Fabregas.
É certo que o Arsenal vai às compras em Janeiro, alterando de certa forma a sua política recente. No entanto, até lá terá ainda muitos e complicados jogos na Premier League, pelo que pode comprometer ainda mais as suas aspirações ao título. A Liga dos Campeões surgirá como objectivo maior, muito embora Wenger recentemente o tenha desmentido. Não poderia ser de outra forma.
1 comentários:
Caro Nuno, alguma mensagem subjacente ou apenas um convite à leitura?
Enviar um comentário