O mercado de Inverno

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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Em Portugal, fruto da retracção financeira que atingiu o futebol (à excepção de Inglaterra), o mercado de Inverno não foi muito movimentado.

Ainda assim, ao contrário de outras épocas, o Porto esteve bastante activo, tentando colmatar no mercado interno duas das suas principais carências. Apesar de tudo, Cissokho e Madrid são ainda duas incógnitas. Benfica, Braga e Sporting, pelo contrário, não contam com caras novas no plantel.

Académica, Belenenses e Rio Ave foram os principais movimentadores de um mercado que, regra geral, não costuma trazer grandes mais-valias aos clubes.
Apesar de tudo, considero nomes como Joeano, Angulo, Jorginho, Fábio Coentrão, Amoreirinha, Helder Cabral, Cícero, Custódio, Ávalos, Tininho ou Diakité, regressos que trazem valor acrescido ao campeonato.
Por seu turno Santana Carlos e Yazalde são indiscutivelmente estreantes de qualidade na Primeira Liga. Tal como Chumbinho e Duje Cop, que apesar de já cá estarem desde o início da época, só ultimamente puderam começar a jogar. E parece-me, vão ser jogadores interessantes de seguir na segunda volta.
Por fim, se Zoro vai ter uma última oportunidade para provar em Portugal o valor que o levou a ser titular da Selecção da Costa do Marfim e um nome respeitado em Itália, Stojkovic, Wesley e Linz vão, indiscutivelmente, deixar o campeonato mais pobre.

Lá por fora, em Espanha, Ricardo Oliveira deixou a segunda divisão e o Saragoça e voltou ao Bétis de Sevilha. Indiscutivelmente, o seu futebol merece os palcos principais. O Real Madrid conta como caras novas com Faubert, Lassana Diarra e Huntelaar. Se o primeiro foi o 'melhor que o Real conseguiu arranjar' para o lado direito do meio campo, o francês e o holandês sáo indiscutíveis mais valias.
Em Itália, França ou Alemanha, nada de relevante a assinalar.

Em Inglaterra, o Tottenham foi o clube que contratou mais e melhor. Wilson Palacios, potente médio centro hondurenho é uma cara nova, enquanto Chimbonda, Robbie Keane e Jermaine Defoe voltam a 'casa', menos de uma época depois de terem saído. Arshavin deixou finalmente o ostracismo do campeonato russo, e após longa novela, assinou pelo Arsenal. Os milhões do City serviram para recrutar Bellamy, De Jong, Bridge e Given, um jogador por cada sector do campo.

Quanto a Quaresma, irá colmatar um dos principais problemas do Chelsea, o jogo pelas alas, em processo ofensivo. O futebol inglês e Scolari, parecem indicados para lhe devolver os índices técnicos e psicológicos. Uma excelente notícia para o Chelsea e até mesmo para o jogador. Para o Inter, mesmo que não tenha tido um rendimento aceitável nos primeiros 6 meses de Itália, já duvido.

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