Quem não estiver tão atento à Premier League e passar os olhos na tabela classificativa, é capaz de ter uma surpresa. Em 5º lugar, a apenas um ponto do Arsenal e a dois do Manchester United, aparece a equipa actualmente mais representativa de Birmingham: o Aston Villa. Desde a chegada de Martin O'Neill, o Villa tem contado com a permanente irregularidade do Tottenham, para em conjunto com o Everton, disputar o lugar de quinto grande em Inglaterra. Pelo menos enquanto o Manchester City não explode.
O irlandês, trouxe ao Aston Villa a tendência que tem chegado nos últimos anos à Premier League (ou pelo menos aos clubes do topo). A europeização do seu futebol, e uma argúcia táctica que não se via antes. Apesar de não ter a capacidade financeira de clubes como os de Manchester ou o Chelsea, as contratações efectuadas têm sido, regra geral, muito bem conseguidas. Por exemplo, Ashley Young, actualmente e a par de Theo Walcott, o melhor extremo inglês. Após uma grande época em 2006/2007, ao serviço do na altura recém promovido Watford, Young captou as atenções de Martin O'Neill que viu nele um complemento muito importante para o esquema que queria implantar na equipa, tornando-o hoje, provavelmente no seu jogador com maior expressão.
O sistema do Villa assenta preferencialmente num 4x3x3, muito talhado para o contra-ataque. Na baliza, com a saída do prometedor Scott Carson para o WBA, chegou o norte-americano e veterano de Premier League, Brad Friedel, que transmite a confiança necessária ao quarteto defensivo. É precisamente na defesa que O'Neill tem tido mais dúvidas. Habitualmente o quarteto defensivo é constituído por Luke Young à direita e por Nicky Shorey (mais ofensivo) no flanco esquerdo. No centro, o indiscutível e patrão do sector Martin Laursen faz-se acompanhar do promissor Curtis Davies. No entanto, quando O'Neill opta por Cuellar para jogar no centro, assiste-se a uma espécie de revolução: Young passa para a esquerda, Davies para a direita, e Shorey sai da equipa. Em jogos com grau de dificuldade mais elevado.
No meio campo, Reo Coker, jovem esperança inglesa é o tampão, o homem mais recuado. Ladeado pelo grande capitão e exímio marcador de bolas paradas Gareth Barry e pelo búlgaro Petrov (não confundir com o extremo do City). Steve Sidwell, ex-Chelsea tem vindo a ganhar preponderância na equipa, e muito em breve, deve tornar-se num titular indiscutível.
No ataque o norueguês John Carew é a referência da equipa. Em torno dela, movem-se os muito rápidos e excelentes jogadores, Ashley Young e Gabriel Agbonlahor. Aliás, a lesão actual de Carew fez deslocar Agbonlahor para o centro, entrando James Milner na equipa. Também por isso, o Villa tem feito menos golos. Mas continua na senda dos bons resultados.
Na Velha Albion, pátria do futebol, onde se respira o verdadeiro espectáculo (dentro e fora das quatro linhas), o Aston Villa é uma das melhores equipas para seguir.
O irlandês, trouxe ao Aston Villa a tendência que tem chegado nos últimos anos à Premier League (ou pelo menos aos clubes do topo). A europeização do seu futebol, e uma argúcia táctica que não se via antes. Apesar de não ter a capacidade financeira de clubes como os de Manchester ou o Chelsea, as contratações efectuadas têm sido, regra geral, muito bem conseguidas. Por exemplo, Ashley Young, actualmente e a par de Theo Walcott, o melhor extremo inglês. Após uma grande época em 2006/2007, ao serviço do na altura recém promovido Watford, Young captou as atenções de Martin O'Neill que viu nele um complemento muito importante para o esquema que queria implantar na equipa, tornando-o hoje, provavelmente no seu jogador com maior expressão.
O sistema do Villa assenta preferencialmente num 4x3x3, muito talhado para o contra-ataque. Na baliza, com a saída do prometedor Scott Carson para o WBA, chegou o norte-americano e veterano de Premier League, Brad Friedel, que transmite a confiança necessária ao quarteto defensivo. É precisamente na defesa que O'Neill tem tido mais dúvidas. Habitualmente o quarteto defensivo é constituído por Luke Young à direita e por Nicky Shorey (mais ofensivo) no flanco esquerdo. No centro, o indiscutível e patrão do sector Martin Laursen faz-se acompanhar do promissor Curtis Davies. No entanto, quando O'Neill opta por Cuellar para jogar no centro, assiste-se a uma espécie de revolução: Young passa para a esquerda, Davies para a direita, e Shorey sai da equipa. Em jogos com grau de dificuldade mais elevado.
No meio campo, Reo Coker, jovem esperança inglesa é o tampão, o homem mais recuado. Ladeado pelo grande capitão e exímio marcador de bolas paradas Gareth Barry e pelo búlgaro Petrov (não confundir com o extremo do City). Steve Sidwell, ex-Chelsea tem vindo a ganhar preponderância na equipa, e muito em breve, deve tornar-se num titular indiscutível.
No ataque o norueguês John Carew é a referência da equipa. Em torno dela, movem-se os muito rápidos e excelentes jogadores, Ashley Young e Gabriel Agbonlahor. Aliás, a lesão actual de Carew fez deslocar Agbonlahor para o centro, entrando James Milner na equipa. Também por isso, o Villa tem feito menos golos. Mas continua na senda dos bons resultados.
Na Velha Albion, pátria do futebol, onde se respira o verdadeiro espectáculo (dentro e fora das quatro linhas), o Aston Villa é uma das melhores equipas para seguir.
2 comentários:
martin o'neil é irlandes pelo que não é compatriota de alex ferguson que é escoçês
João valeu pela dica, correcção efectuada!
Realmente O' Neill não é escocês, antes natural da Irlanda do Norte.
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