Ao mesmo tempo que na Liga dos Campeões atingimos a fase mais decisiva, também esta semana se jogou a primeira mão dos quartos de final da Taça UEFA. Onde o factor casa teve, em três dos quatro jogos, um peso acentuado no resultado final. A verdade é que se na Champions temos 8 equipas de nível bastante alto, também esta competição ficará para a história, porque para além de ser a última neste formato, tem actualmente a disputá-la 8 muito boas equipas. Vamos aos jogos:
PSG x Dynamo Kiev - Este seria, à partida, o jogo menos apetecível desta fase. O PSG porque na luta pelo título francês, tem dado primazia à competição interna, o Dynamo porque ao contrário do Shakhtar, não me parece ter equipa para prolongar na Europa, a capacidade que demonstra na Ucrânia.
É no entanto certo que ambas as formações tiveram muito mérito em atingir esta fase. O PSG suportado por toda a competência do seu técnico, e numa fase crescente enquanto equipa/clube, formado por uma mescla de jovens jogadores como Chantôme, Sessegnon ou Hoarou com homens mais experientes como Makelelé, Giuly ou Rothen. O Kiev, após uma boa fase de grupos da Champions (especialmente quando comparado com os últimos anos) tem naturais ambições de progredir, até porque conta com jogadores como Milevskiy, Aliyev ou Eremenko.
Com 0x0 em Paris, há uma ligeira dose de favoritismo para os ucranianos, muito embora os franceses tenham provado em Braga que não se pode tomar tal facto como adquirido. Esta é contudo a eliminatória mais em aberto.
Shakhtar x Marseille - Num embate entre dois dos 'repescados' da Liga dos Campeões, perspectivava-se algum equilíbrio. Mas com alguma vantagem para os ucranianos, pelo factor casa, por terem anteriormente eliminado dois dos 'pesos-pesados' da competição (Tottenham e CSKA Moscovo) e pela focalização interna do Marselha, que não atingindo os níveis do PSG, existe.
Ainda assim, o resultado é relativamente enganador porque os franceses deram uma boa réplica. O 2x0 não espelha fielmente o que se passou em campo, mas é um resultado excelente para o Shakhtar e que abre muitas perspectivas para a passagem. Contudo, jogar no Velódrome é muito difícil e a eliminatória ainda não está fechada. Veremos o que fazem Niang, Ben Arfa, Zenden e companhia e como se defendem Jadson, Srna ou Fernandinho, por exemplo.
Werder Bremen x Udinese - Esta era uma autêntica final antecipada. Duas excelentes equipas, com boas performances europeias, mas estranhamente, e tendo em conta o valor dos seus plantéis, muito abaixo das expectativas na competição interna. Esta Taça UEFA é a única perspectiva de sucesso para ambos, e por isso concerteza se assistiria a um jogo muito intenso.
Assim foi. Mais do que intenso, bem disputado, bem jogado. O 3x1 é também um resultado enganador para o que se passou em campo, e poderia ter ainda sido pior para a Udinese se Quagliarella não tem reduzido perto do fim.
Na 2a mão assistiremos a mais um bom confronto, entre duas equipas que não seguem propriamente a escola dos seus países, antes praticam um futebol mais técnico e aberto. O 4x4x2 losango do Bremen, com grandes intérpretes como Diego, Ozil ou Pizarro e o 4x3x3 da Udinese (com muitas promessas sul americanas!) de Quagliarella, Di Natale ou Pepe. Mais golos, e incerteza no resultado naquela que, não me canso de o dizer, daria uma boa final.
Hamburgo x Man City - Final antecipada é outro dos adjectivos com que se podia caracterizar este confronto. O resultado não espanta os mais atentos, porque o Hamburgo é uma das grandes equipas alemãs (provavelmente, depois da dupla goleada sofrida pelo Bayern, a mais forte candidata ao título). E porque os ingleses são uma equipa em casa, e outra completamente diferente, fora.
Apesar de tudo, o City começou melhor, com um excelente golo de Ireland, mas insuficiente para suster a pressão dos alemães, que com relativa facilidade chegaram aos 3 golos. A vantagem de 3x1 pode ser importante para a equipa de Olic, Petric e Guerrero, principalmente pelas perspectivas de marcar fora que o seu poderio ofensivo lhe confere. Mas a turma de Ireland, Wright Phillips e Robinho é fortíssima em casa, faz da UEFA o principal ponto de retorno ao investimento feito nesta época e concerteza irá fazer a vida difícil ao Hamburgo.
PSG x Dynamo Kiev - Este seria, à partida, o jogo menos apetecível desta fase. O PSG porque na luta pelo título francês, tem dado primazia à competição interna, o Dynamo porque ao contrário do Shakhtar, não me parece ter equipa para prolongar na Europa, a capacidade que demonstra na Ucrânia.
É no entanto certo que ambas as formações tiveram muito mérito em atingir esta fase. O PSG suportado por toda a competência do seu técnico, e numa fase crescente enquanto equipa/clube, formado por uma mescla de jovens jogadores como Chantôme, Sessegnon ou Hoarou com homens mais experientes como Makelelé, Giuly ou Rothen. O Kiev, após uma boa fase de grupos da Champions (especialmente quando comparado com os últimos anos) tem naturais ambições de progredir, até porque conta com jogadores como Milevskiy, Aliyev ou Eremenko.
Com 0x0 em Paris, há uma ligeira dose de favoritismo para os ucranianos, muito embora os franceses tenham provado em Braga que não se pode tomar tal facto como adquirido. Esta é contudo a eliminatória mais em aberto.
Shakhtar x Marseille - Num embate entre dois dos 'repescados' da Liga dos Campeões, perspectivava-se algum equilíbrio. Mas com alguma vantagem para os ucranianos, pelo factor casa, por terem anteriormente eliminado dois dos 'pesos-pesados' da competição (Tottenham e CSKA Moscovo) e pela focalização interna do Marselha, que não atingindo os níveis do PSG, existe.
Ainda assim, o resultado é relativamente enganador porque os franceses deram uma boa réplica. O 2x0 não espelha fielmente o que se passou em campo, mas é um resultado excelente para o Shakhtar e que abre muitas perspectivas para a passagem. Contudo, jogar no Velódrome é muito difícil e a eliminatória ainda não está fechada. Veremos o que fazem Niang, Ben Arfa, Zenden e companhia e como se defendem Jadson, Srna ou Fernandinho, por exemplo.
Werder Bremen x Udinese - Esta era uma autêntica final antecipada. Duas excelentes equipas, com boas performances europeias, mas estranhamente, e tendo em conta o valor dos seus plantéis, muito abaixo das expectativas na competição interna. Esta Taça UEFA é a única perspectiva de sucesso para ambos, e por isso concerteza se assistiria a um jogo muito intenso.
Assim foi. Mais do que intenso, bem disputado, bem jogado. O 3x1 é também um resultado enganador para o que se passou em campo, e poderia ter ainda sido pior para a Udinese se Quagliarella não tem reduzido perto do fim.
Na 2a mão assistiremos a mais um bom confronto, entre duas equipas que não seguem propriamente a escola dos seus países, antes praticam um futebol mais técnico e aberto. O 4x4x2 losango do Bremen, com grandes intérpretes como Diego, Ozil ou Pizarro e o 4x3x3 da Udinese (com muitas promessas sul americanas!) de Quagliarella, Di Natale ou Pepe. Mais golos, e incerteza no resultado naquela que, não me canso de o dizer, daria uma boa final.
Hamburgo x Man City - Final antecipada é outro dos adjectivos com que se podia caracterizar este confronto. O resultado não espanta os mais atentos, porque o Hamburgo é uma das grandes equipas alemãs (provavelmente, depois da dupla goleada sofrida pelo Bayern, a mais forte candidata ao título). E porque os ingleses são uma equipa em casa, e outra completamente diferente, fora.
Apesar de tudo, o City começou melhor, com um excelente golo de Ireland, mas insuficiente para suster a pressão dos alemães, que com relativa facilidade chegaram aos 3 golos. A vantagem de 3x1 pode ser importante para a equipa de Olic, Petric e Guerrero, principalmente pelas perspectivas de marcar fora que o seu poderio ofensivo lhe confere. Mas a turma de Ireland, Wright Phillips e Robinho é fortíssima em casa, faz da UEFA o principal ponto de retorno ao investimento feito nesta época e concerteza irá fazer a vida difícil ao Hamburgo.
0 comentários:
Enviar um comentário